História da Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) há muito que entrou nas nossas vidas, desde os telemóveis e sistemas de GPS aos assistentes de voz que funcionam, em parte, com IA. Deixou de ser ficção científica para se tornar uma realidade e, tal como se tornou parte do nosso quotidiano, também o fez na ciência, na medicina e, claro, na reprodução assistida.

A verdade é que, apesar de entendermos a IA como algo muito recente, foi em 1943 que foi publicado o artigo “A Logical Calculus of Ideas Immanent in Nervous Activity ” 1 de Warren McCullough e Walter Pitts, no qual foi apresentado ao mundo o primeiro modelo matemático para a criação de uma rede neuronal. Sete anos depois, foi lançado o primeiro computador com rede neuronal e, em 1952, Arthur Samuel criou um software capaz de aprender a jogar xadrez de forma autónoma. Mas o que é a Inteligência Artificial? A IA é um ramo da ciência da computação que cria programas capazes de aprender e aplicar esse conhecimento para tomar decisões como um ser humano faria.

Tudo isto é conseguido através da utilização da matemática e da lógica para produzir algoritmos informáticos que serão treinados com dados para o objetivo que nos interessa. Assim, a IA processará grandes quantidades de dados por meio dos algoritmos treinados e tomará decisões de forma rápida, objetiva e segura.

Estamos habituados a ouvir palavras como “big data”, “machine learning”, “deep learning”, “neural networks”, etc. Todas elas fazem parte da IA e são, de maneira muito resumida, diferentes formas de processar dados e extrair conhecimentos.

No campo da embriologia, a Inteligência Artificial começou a ser utilizada para objetivar a seleção de embriões, onde, com a compilação histórica da análise morfológica e cinética de milhares de embriões, foram desenvolvidos algoritmos para analisar imagens desses embriões e classificá-los de acordo com a sua qualidade.

Isto ajuda os nossos embriologistas a avaliar com maior exatidão a qualidade dos embriões e, consequentemente, a melhorar as taxas de sucesso nos tratamentos de fertilidade.

O que é o sistema de Inteligência Artificial CHLOE EQ™?

A transparência é essencial para o desenvolvimento responsável da IA, especialmente quando esta se cruza com a vida humana. Desenvolvemos a nossa tecnologia com isto em mente.

O sistema CHLOE EQ™ da Fairtility é a ferramenta de apoio à tomada de decisão baseada em Inteligência Artificial utilizada nos nossos laboratórios.

A Fairtility, cuja equipa inclui embriologistas de grande relevância com uma vasta experiência clínica que, juntamente com o desenvolvimento e conhecimento de novas tecnologias, conseguiu facilitar o processo de tomada de decisões no laboratório de FIV para os embriologistas, baseando essa toma de decisões numa grande quantidade de dados.

Além disso, graças ao desenvolvimento desta tecnologia, a Fairtility obteve vários reconhecimentos internacionais, como os prémios GHP’s 2022 Global Excellence Awards – Most Innovative Fertility Technology Company 2022, GHP’s 2023 Global Excellence Awards – Most Innovative IVF Software Solutions Provider 2023 e MedTech breakthrough Awards 2023 & Digital Health Awards 2023 – Women’s Health Rising Star.

CHLOE EQ™ surge como uma das primeiras ferramentas de IA concebidas para facilitar a tomada de decisões no laboratório de reprodução assistida. Desenvolveu-se utilizando uma base de dados muito vasta de embriões que se sabe serem ou não capazes de se implantar. Isto permite-lhe detetar e analisar atributos visuais, morfológicos, morfocinéticos e de desenvolvimento subtis de cada embrião e relacioná-los com a sua capacidade de implantação.

Com esta ferramenta, os nossos embriologistas dispõem de um assistente tecnológico que lhes facilita na escolha dos melhores embriões a transferir para o útero, reduzindo a subjetividade intrínseca a qualquer decisão humana.

Como é que o sistema de Inteligência Artificial CHLOE EQ™ funciona?

O sistema CHLOE EQ™ foi treinado em milhares de embriões e é, por isso, capaz de detetar e analisar todos os pormenores morfológicos e morfocinéticos dos embriões mantidos em cultura no laboratório.
Graças à quantidade de dados com que foi treinado, CHLOE EQ™ é capaz, por meio da análise das imagens do desenvolvimento do embrião, de detetar rápida e eficazmente quais os embriões com melhores hipóteses de implantação.

Além disso, CHLOE EQ™ proporciona transparência ao nosso trabalho, de forma a dar-vos tranquilidade, que é sempre o nosso objetivo. Para tal, colocamos à vossa disposição um link com a qual poderão ver o desenvolvimento dos vossos embriões em tempo real, diretamente das incubadoras dos nossos laboratórios para o vosso ecrã. Desta forma, poderão assistir ao crescimento dos vossos próprios embriões como os nossos embriologistas o fazem.

Por fim, é importante ter em mente que a Inteligência Artificial não pode substituir a experiência e o julgamento clínico dos nossos especialistas, mas pode ser utilizada como uma ferramenta complementar para ajudar a melhorar a precisão e a eficiência do processo de seleção de embriões. 

Vantagens do sistema de Inteligência Artificial CHLOE EQ™

  • Maior precisão: O sistema de Inteligência Artificial CHLOE EQ™ pode analisar grandes quantidades de dados e padrões subtis que podem passar despercebidos ao olho humano, o que proporciona uma avaliação e seleção de embriões mais precisas e com maiores probabilidades de sucesso.
  • Aumento da eficiência: Este sistema permite uma análise muito rápida e automatizada de imagens e dados.
  • Objetividade e consistência: CHLOE EQ™ fornece uma avaliação objetiva da qualidade do embrião, ajudando a evitar potenciais erros.
  • Personalização: Permite que os dados clínicos sejam analisados de acordo com as características individuais dos pacientes, permitindo uma maior personalização e adaptação às necessidades dos futuros pais.
  • Transparência: A possibilidade de visualizar o desenvolvimento dos seus embriões em tempo real dá aos nossos pacientes a confiança e a tranquilidade pelas quais nos distinguimos.
  • Melhoria dos resultados: Ao permitir a seleção dos embriões de melhor qualidade, pode aumentar as hipóteses de uma gravidez bem sucedida.

Referências

1 Warren S. McCulloch e Walter Pitts (1943) “A logical calculus of the ideas immanent in nervous activity” Departamento de Psiquiatria do Instituto Neuropsiquiátrico de Illinois, Universidade de Chicago, Chicago, E.U.A.

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